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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Artigo:Pelo Fim da Escravidão Animal(Deputado Feliciano Filho - PV)

               (Davis Quinelato - Feliciano Filho e Denis Quinelato)

Comparo a proteção animal ao processo que acabou com a escravidão. Foi muito longo, mas que gradativamente foi se consolidando até chegarmos à abolição total, isso está ocorrendo na Proteção Animal. Quanto nós avançamos não retroagiremos mais. Essa é uma questão inexorável.

Temos notado que alguns municípios estão abandonando as práticas erradas, ao saber que o seu vizinho está trabalhando de uma forma correta, humanitária e muito mais eficiente em termos de políticas públicas. Copiam o modelo correto não só porque é mais eficiente e barato, mas por entenderem que a sociedade não suporta esse trabalho antiético, arbitrário e sem fundamento técnico. Além disso, as pessoas têm se conscientizado e cobrado de seus governantes. Quando não atendidas, a sociedade manifesta seu repúdio, não só em manifestações públicas, mas em jornais e através de seu voto.

O processo de libertação dos animais já se iniciou. As pessoas estão começando a se indignar ao ver um animal puxando uma carroça com o peso superior ao de suas forças e sendo espancado. Revolta-se com o tráfico de animais, onde, muitas vezes, matam o pai e a mãe para poder pegar um filhote. Já existem crianças que se recusam ir a um circo que tenha animal e repetem o nosso slogan: “circo legal não tem animal”.

É crescente o número de pessoas que estão se tornando vegetarianos quando descobrem o quanto os animais sofrem no ato em que são mortos e adquirem a consciência de que estão comendo cadáveres. Além de se elevar ao ponto mais importante de nossas vidas que é a questão espiritual e se tornam convictas de que não precisamos eliminar vidas para nos alimentarmos.

Quantas vezes presenciamos funcionários da famigerada “carrocinha” sendo agredidos pela população. Sempre temos notícias das faculdades de áreas médica e biológica que diariamente se recusam a participar de aulas práticas de estudos com animais, por entenderem que não há necessidade dessa prática, pois já existem métodos substitutivos mais eficientes, onde as respostas a determinados estímulos são mais homogêneas.

Muitos rodeios já pararam com a prova do laço, pois não suportam a pressão do público e protetores, pela crueldade, onde vários bezerros quebravam os pescoços e morriam na própria arena. Falta muito ainda para que alguém, ao jogar um caranguejo vivo na água fervente, não ignore a dor, o drama que este animal está vivendo e o desespero morrendo queimado vivo, isso mostra a insensibilidade de muita gente.

Concluindo, tenho certeza que Deus não aprova isso: “pois o que fazemos nessa vida ecoa por toda a eternidade”.


Feliciano Filho é deputado estadual pelo PV-Campinas e Terceiro Secretário da Assembleia Legislativa

Site: www.felicianofilho.com.br

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