Terminou, após quatro dias de festa, o Catanduva Rodeo Festival. Entre um show e outro, menores foram flagrados consumindo bebida alcoólica e entrando no Recinto de Exposições João Zancaner, mesmo após determinação ‘expressa’ de proibição, da Vara da Infância e Juventude de Catanduva.
REINCIDENTE.
Na primeira noite de festa, uma barraca que venderia cerveja, foi lacrada por vender bebida alcoólica para um menor. Dois dias após ser lacracada, a barraca teria cometido a mesma infração.
O conselheiro Wilson Anastácio teria flagrado uma adolescente de apenas 15 anos com bebida alcoólica, no mesmo local. O bar foi lacrado novamente, além de o proprietário ter sido autuado pelo setor de fiscalização de tributos da Prefeitura, devido a reincidência.
Em nota enviada pela Assessoria de Comunicação, o proprietário da barraca foi multado por não exibir cartaz com advertência para a venda de bebidas a menores de idade em R$ 1.500, além de ter sido autuado pela venda de bebidas a menores de idade em R$ 2.500 na primeira vez e R$ 2.500 na reincidência, totalizando R$ 6.500.
O órgão destaca que além da lacração os produtos foram apreendidos. “A constatação foi feita pelo Conselho Tutelar e a aplicação das multas atende a Lei 4.523/08, regulamentada pelo decreto 5.124/08”, destacou a assessoria.
FALHA
Durante as noites de festa os conselheiros Marcelo Ono, Karyna Varotto, Wilson Anastácio, Raphael Meneguesso e Evandro Seminatti disseram ter constatado falha na segurança do evento.
“Enquanto nós fiscalizávamos cinco menores, ao menos 15 passavam pela segurança livremente. Um dos menores flagrados no sábado, 16 anos, teria afirmado ter entrado no Recinto tranquilamente, uma vez que ninguém teria pedido seu documento de identificação. O jovem foi apresentado no Plantão Policial e liberado com a presença do pai”, salientou Ono.
Além dos menores que não apresentaram identificação, jovens meninas teriam sido abordadas e estariam com RG de parentes. Já outro grupo teria falsificado um RG e uma van da cidade de Bebedouro com três menores e oito adultos, teve de voltar para casa porque os menores não estavam com seus responsáveis legais e sim com parentes.
“Nós, conselheiros, não temos a função de seremos porteiros, ficar pedindo identidade de cada um que entra. Isso era obrigação da organização/segurança, do evento que infelizmente deixou muito a desejar. Contamos apenas com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal”, lamentaram.
Fonte O Regional.
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