Mal provara a liberdade. Foram poucos seus vôos. E que vôos!... Lançar-se no espaço, ao encontro do azul do céu... Ganhar assim, na força nata de suas asas, admiração da beleza plástica de seu voar. Aprendera que não havia limites. Que desafiar o espaço fazia parte de si. Simplesmente como o nascer e o se pôr do sol.
Na liberdade de um dia, voando no canto da harmonia que a corrente do vento ensaiava, caíra preso na rede estendida no espaço-sem-limites, onde suas asas não podiam alçar vôo e seu canto transformara-se em lamento. Fora então, recolhido por mãos humanas que, de forma tirana, o colocaram em uma prisão. Reclamara. Chorara. Trinara. Tudo fora em vão.
Sobrevivera naquela prisão, onde não havia como voar, onde não havia como ser o pássaro que conquista espaços. Não havia o azul do céu, não havia a luz do alvorecer ou as mágicas cores do entardecer dos dias. Tudo transformara-se em monotonia. De outros pássaros, ao longe, só o canto ouvia. Então cantava, buscando no cantar o som da companhia.
Oh!GAIOLAS, que mal vocês fazem para as criaturas de Deus que são privadas de um bem essencial, a LIBERDADE!!Pense Nisso e não apreenda pássaros e animais.
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